Seção sindical de Santa Maria marcou presença na 168ª Plenária Nacional do Sinasefe
A 168ª Plenária Nacional do Sinasefe, ocorrida no último sábado, 28, por meio da plataforma virtual Zoom, alcançou 102 participantes, responsáveis por representarem 36 seções sindicais de todo o Brasil. Dentre os principais debates da Plenária, destacaram-se: os impactos de um retorno presencial nas instituições de ensino sem as condições sanitárias seguras; a organização para as manifestações contrárias ao governo Bolsonaro, programadas para o dia 7 de setembro; e a luta contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20, conhecida como a primeira fase da Reforma Administrativa.
Representando o Sinasefe Santa Maria estiveram presentes as diretoras Roselene Pommer, Secretária de Comunicação, Formação Política e Sindical; e Adriana Lorenzoni, Secretária de Carreira e de Relação de Trabalho.
Adriana relata que os dirigentes presentes à plenária expressaram preocupação frente a um possível retorno à presencialidade sem condições sanitárias seguras nas instituições, já que a imunização vacinal de alunos e professores ainda não está completa, sugerindo maior risco de contágio pela Covid-19. Além disso, em relação aos atos #foraBolsonaro, “[…] todas entidades acabaram participando da última [manifestação] do dia 18 e, agora, todas as seções sindicais organizam-se para a manifestação do dia 7 de setembro”, comenta a Secretária.
Para ela, “sempre é bom participar desses encontros, porque eles nos possibilitam compreender a realidade sindical em todo o país […] e a gente não se sente tão sozinho na luta pelos direitos e pela Educação”.
“Nunca foi tão importante resistir”
Avaliação semelhante sobre a importância da Plenária foi compartilhada por Roselene. Segundo a dirigente, um ponto central debatido no evento foram as diversas investidas que o governo federal tem feito contra a educação pública, a exemplo de uma possível fragilização do concurso público (prevista na Reforma Administrativa) e da consequente ‘uberização’ da educação, através, principalmente, da contratação precarizada de professores. “Se não nos mobilizarmos agora, não sei o que vai sobrar para as gerações que virão depois de nós”, preocupa-se a professora.
Frente ao cenário atual, em que a desesperança parece dar a tônica dos dias, eventos nacionais como as Plenas do Sinasefe cumprem um papel fundamental, diz Roselene.
“As plenárias nos permitem contato com representantes das mais diversas seções sindicais do país. Isso significa que a gente se fortalece na troca com as pessoas do Sinasefe do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste. As plenárias nos dão a certeza de que não estamos sozinhos. O momento histórico que estamos vivendo exige de nós consciência de classe, organização e mobilização. Nunca foi tão importante resistirmos e lutarmos”, conclui.
Confira os encaminhamentos da Plena aqui: http://sinasefesm.com/wp-content/uploads/2021/09/encaminhamentosemocoes168plena-3.pdf