GTPEC: primeiro dia debate temas gerais ligados à educação
Na última quinta-feira, 15 de junho, teve início, em Brasília-DF, o Grupo de Trabalho de Políticas Educacionais e Culturais (GTPEC) do Sinasefe, no qual foi apresentada a atual conjuntura das políticas educacionais brasileiras e a proposta de Seminário Nacional de Educação (SNE).
Para dar início às atividades do primeiro dia, o Secretário de Políticas Educacionais e Culturais do Sindicato Nacional, João Cichaczewski, destacou a importância de se realizar debates acerca da educação, pois é um assunto que extrapola os limites do Sinasefe: ‘’saímos de nossos guetos corporativos para uma perspectiva de que pwomen’s nike air max adidas shoe sales nike air jordan 1 retro nike air max 270 women’s sale nfl pro shop wigs online adidas yeezy boost 350 v2 bone adidas sale custom jerseys basketball custom jersey maker custom basketball uniforms wig outlet nike air max for sale best adidas running shoes custom jerseys ode e tem a potencialidade de fortalecer o movimento sindical e os movimentos sociais no geral.” Nesse sentido, o Secretário argumentou que o Brasil vem sofrendo desde 2016, de modo acelerado, uma série de retrocessos no campo educacional, os quais fazem parte de um projeto burguês: ‘’[os retrocessos fazem parte] de um projeto pautado no momento da conjuntura do capitalismo caracterizado pela reestruturação produtiva, pela flexibilização dos direitos, pela redução do investimento em política social que a gente chama de neoliberalismo.’’
Em decorrência dessa análise em torno dos projetos neoliberais da educação, foram propostos 10 eixos de debate para o GTPEC, contidos nos Textos Preliminares, listados abaixo.
1. Ensino Médio Integrado;
2. Licenciaturas e formação de professores;
3. Educação de Jovens e Adultos;
4. Pesquisa e Pós-graduação para além da inovação;
5. Extensão e Cultura;
6. Gestão democrática;
7. Financiamento;
8. Assistência Estudantil, Acesso e Permanência;
9. Educação do Campo e Pedagogia da Alternância;
10. Educação inclusiva.
Ainda durante a abertura do primeiro dia, o Secretário-Adjunto de Políticas Educacionais e Culturais do Sinasefe, Manoel Porto Júnior, comentou sobre a conjuntura política do país em relação à educação, que se encontra em um cenário melhor atualmente quando comparado ao governo Bolsonaro. Contudo, ainda agora na gestão Lula, enfrenta entraves ligados à falta de diálogo entre o Ministério da Educação (MEC) e as entidades sindicais.
Intervenção dos participantes
O evento foi marcado também pela participação de mais de 15 sindicalizados nos debates, pautando principalmente as realidades particulares de suas próprias instituições de ensino e das lutas sindicais a nível regional, reforçando a necessidade de se combater desigualdades e opressões no âmbito sindical e educacional. Somado a isso, houve debates acerca da situação atual da Rede Federal de educação, impactada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e a Reforma do Ensino Médio na Educação de Jovens e Adultos (EJA) e nos Planos Pedagógicos de Curso (PPCs).
‘Reforma’ do Ensino Médio na Rede Federal
Contribuindo com os debates, o Coordenador Geral do Sinasefe Litoral-SC e professor estudioso das implicações da Reforma do Ensino Médio nos Institutos Federais, Alessandro Paixão, foi convidado a apresentar dados atualizados da realidade da Rede Federal, com base em sua pesquisa feita com 243 Planos Pedagógicos de Cursos (PPCs). A partir desse panorama, Paixão expôs uma análise dos impactos relacionados à carga horária e às limitações nas disciplinas de formação básica: “como eu vou dizer que o meu ensino médio é um ensino médio que abre possibilidades, quando eu estabeleço um limite da formação geral? Esse é o primeiro questionamento que a gente tem que fazer a partir da presença das 1800 horas. Ou seja, nós não temos mais uma proposta de uma formação integral, mas sim uma formação limitada pelas 1800 horas da BNCC. Dentro da minha amostra, [por exemplo] a disciplina de artes se apresenta em apenas 8%, e nós sabemos o que isso significa.”
Abaixo, confira na íntegra a pesquisa do Coordenador.
Ao final do primeiro dia de evento, houve a leitura da Carta Final do 2º Encontro Nacional de Negras, Negros, Indígenas e Quilombolas (ENNIQ), assunto que será pauta da 181ª Plenária Nacional, marcada para acontecer dia 17 de junho.
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Texto: Laurent Keller
Imagens: Sinasefe Nacional
Edição: Bruna Homrich
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