Levantamento do Sinasefe expõe problemas ligados ao retorno à presencialidade na Rede Federal de ensino
O Sinasefe realizou uma pesquisa com mais de 170 pessoas de 29 instituições de educação diferentes, entre 28 de janeiro e 7 de fevereiro, acerca das circunstâncias do retorno presencial, do passaporte vacinal e da greve sanitária. Mesmo com mais de 60% dos locais já atuando de modo presencial, os resultados obtidos demostram grande falta de debate nas instituições e carência de medidas preventivas contra a covid-19.
Mais de 30% das instituições não promoveram qualquer tipo de diálogo com docentes e técnico-administrativos para saber suas opiniões a respeito do assunto.
Quanto ao comprovante vacinal, a discussão é mais complexa, com algumas instituições o adotando somente para trabalhadores, outras ainda discutindo o assunto, ou então adotando para toda comunidade acadêmica.
Na UFSM, o comprovante foi aprovado pelo Conselho Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) na última terça-feira, dia 15. Ele será exigido para toda comunidade universitária (estudantes, docentes e técnico-administrativos em educação) e também para a comunidade externa que acessar as dependências da instituição.
Em relação a outras medidas de prevenção, os números são preocupantes: 43,5% das instituições não distribuem/distribuirão máscaras para estudantes, nem servidores e servidoras.
A pesquisa completa pode ser acessada aqui.
Opinião dos trabalhadores e trabalhadoras
Junto a esse levantamento, o sindicato coletou relatos de servidores e servidoras a respeito do retorno presencial e da exigência do passaporte vacinal. Confira algumas das falas obtidas:
Texto: Laurent Keller
Imagens: Sinasefe Nacional
Revisão: Bruna Homrich