Servidores públicos protocolam pauta de reivindicações emergenciais ao governo

 Servidores públicos protocolam pauta de reivindicações emergenciais ao governo

Na última terça-feira, 18 de janeiro, os servidores públicos federais protagonizaram mais um capítulo importante na luta por valorização, reconhecimento e defesa do patrimônio público. Atos públicos em Brasília (em frente ao Banco Central e ao Ministério da Economia), em Recife e no Rio de Janeiro foram registrados.

Na data, o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), que congrega dezenas de entidades de servidores públicos, protocolou uma pauta de reivindicações emergenciais ao governo federal. O documento, que pode ser acessado na íntegra aqui, cobra, dentre outras questões, a reposição salarial de 19,99%; a revogação da Emenda Constitucional 95/2016, que congelou investimentos públicos por 20 anos; e o arquivamento da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20, responsável por dar início à Reforma Administrativa.

O Sinasefe participou da entrega das reivindicações e, para o coordenador geral da entidade, David Lobão, o momento é de engrossar a mobilização e levar para as bases a proposta de construção de uma greve geral do serviço público. “Agora precisamos de realizar grandes assembleias com os trabalhadores e trabalhadoras para que se incorporem à luta em defesa da reposição salarial”, sinaliza Lobão. “Se as nossas reivindicações não forem atendidas, vamos construir uma das maiores greves que o serviço público já fez”, projeta.

Diego Simões, integrante da Direção Nacional do Sinasefe e membro da Comissão Nacional Docente, reforçou a importância da unidade. “Vamos preparar uma grande greve para devolver ao Guedes e ao Bolsonaro a granada que eles insistem em colocar em nosso bolso”, destaca Diego.

“Estamos sobrecarregados, com muito trabalho, mas esse é um ano chave para lutar pelos nossos direitos e virar esse jogo”, afirmou a dirigente do Sinasefe Brasília, Camila Tenório Cunha.

Confira, abaixo, algumas imagens dos protestos realizados na última terça-feira:

BANCO CENTRAL

MINISTÉRIO DA ECONOMIA

RECIFE

RIO DE JANEIRO

Bruna Homrich

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