Sinasefe promove assembleia para discutir retorno presencial na UFSM

 Sinasefe promove assembleia para discutir retorno presencial na UFSM

A portaria nº 32, que determina o retorno das atividades administrativas presenciais na UFSM a partir desta sexta, 1º de outubro, será pauta da assembleia convocada pelo Sinasefe para a manhã da quarta-feira, 29, com primeira chamada às 9h e segunda chamada às 9h15. Como já é usual, os(as) filiados(as) receberam o link de acesso à sala virtual em seus e-mails. Além da portaria, também estará em debate na plenária a organização das atividades de mobilização do próximo sábado, 2, quando Santa Maria (e dezenas de outras cidades brasileiras) irá registrar mais um ato contra as políticas negacionistas e antipopulares do governo federal.

O Sinasefe participou, na última sexta, 24, de uma reunião com as demais entidades representativas dos segmentos da UFSM (Sedufsm, Assufsm, Atens e DCE) para tratar sobre a portaria e elencar uma série de inquietudes que docentes, técnico-administrativos em educação e estudantes guardam a respeito desse retorno.

Algumas dúvidas dizem respeito às condições infraestruturais da universidade para garantir os cuidados sanitários (como ventilação e distanciamento); à aquisição de Equipamentos de Proteção Individuais (a exemplo das máscaras) pelo(a) servidor(a); aos mecanismos de controle de acesso aos prédios e aferição de temperatura; à situação dos(as) servidores(as) pertencentes a grupos de risco, gestantes ou cuidadores(as); e ao convívio, num mesmo ambiente, com colegas que optaram por não se vacinarem.

Tais questionamentos deverão ser feitos em reunião que as entidades promoverão com o reitor Paulo Burmann às 11h desta terça-feira, 27. Segundo Cláudia Amaral, coordenadora do Sinasefe, a proposição dos segmentos será de que a portaria seja revista, retificada ou mesmo totalmente reconstruída a partir de um debate coletivo com a comunidade acadêmica.

“Além de toda situação familiar, didática e tecnológica que precisa ser novamente reestruturada, há também a questão psicológica. Todos nós queremos voltar, mas temos apenas oito dias para nos adaptarmos”, preocupa-se a dirigente da seção sindical.

Bruna Homrich

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